segunda-feira, 24 de janeiro de 2011

DE TODAS ELAS

Tenho certeza, amor, que de todas as mulheres que amaste,
a mais romântica, de todas elas, sou eu.
De todas elas, quem te envia poemas sentidos pelas manhãs,
sou eu.
Conta pra mim, ao pé do ouvido, qual o verso que faço,
o mais querido que tocou teu coração?
Vens cansado da vida,  de tantas guerras sofridas
de mulheres encontradas, de outras tantas perdidas
de muitas lutas inglórias, mas também de outras vitórias
que alegraram teu coração.
Vens como um ardoroso amante de mulheres bonitas,
outras farsantes as quais dedicaste teus dias,
teus sonos, teus desejos, mas em vão,
porque de todas elas a que logo entregou a ti o coração, fui eu.
Sem te ver, só em te ouvir, canto pra ti com minha voz rouca,
 pois em muitos dias me deixas louca a andar pelas ruas
a desejar estar sempre nua à espera do amor para me entregar.
Canto pra ti meus poemas, coloco em todos um diadema,
pra te fazer sorrir ao invés de chorar.
Canto pra ti meu acalanto para que venhas enxugar meu pranto, com a voz quase perdida no desejo do amor
pra te dar guarida com toda a minha devoção,
pra tocar lá bem no fundo minha voz e o meu canto
no lugar mais amado do teu coração.


MAURA SOARES – GRUPO DE POETAS LIVRES
Aos 14 de maio de 2010, 8.20h-manhã

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