domingo, 15 de maio de 2011

Mais um poema dedicado aos apaixonados.

VOLÚPIA

Quando ele me chamava e com seus braços fortes
me puxava de encontro ao seu grande porte,
sua boca ávida junto à minha chegava
e seu hálito forte se juntava ao meu.
Quando seu corpo de mim precisava
nossos corpos se fundiam
numa volúpia sem par.
Buscava o equilíbrio,  mas não conseguia
as pernas me tremiam e eu me entregava.
Louca com este amor insano
eu me deixava conduzir quieta
ou em gritos, em ais de um amor profano
que em mim ele sempre todos os dias desperta.
São coisas do amor do qual sempre sonhamos.
Ah, volúpia, por que de mim  te acercaste?
Tens em mim tua escrava;
já me dominaste.
Desfaleço a cada toque teu.
Sonhando contigo não me entrego a Morfeu
que faz das minhas noites horas de insônia
a esperar-te louca para num gesto puro,
inocente e rouca
gritar “chegaste” e me lançar com fúria
no gosto doce/amargo de tua boca!
Maura Soares
Aos 9/11/2009 - 23.38H – horário de verão

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