terça-feira, 22 de novembro de 2011

Paixão Alvinegra--Não é de hoje o amor pelo time do Figueirense, fundado no centro da Ilha, onde meus irmãos e eu nascemos.Apreciem esta melodia que vai como presente a todos. A intenção é que a torcida anvinegra cante.Já que as festas natalinas estão chegando, um Papai Noel Alvinegro a todos.

Paulo Soares, meu irmão, odontólogo de profissão, aposentado, sempre foi apaixonado por futebol, tendo até sido o coordenador e o "faz tudo" pelo Tipso (não mais existe), time da cidade de Itajai,onde reside. Paulo,além do Figueirense, gosta também do Flamengo (agora creio que não tanto dada a notoriedade do nosso alvinegro), que chegou a colocar em um dos filhos o nome de um ex-jogador do rubro-negro:Paulo Henrique.
Então, meus queridos, assistam o video, lembrem-se até dos jogadores que não mais estão no time, mas que já contribuiram para a sua história.
É só clicar.
Aproveito a oportunidade e também dedico ao Licinho Campos,nosso querido poeta que foi jogador do Juvenil do Figueirense, falecido em 7 de outubro de 2011. Saudades do Poeta!
Apreciem.
Maura Soares
aos 22 de novembro de 2011


domingo, 13 de novembro de 2011

Neste blog, também postarei cenas de eventos aos quais minha presença tem sido exigida por força do cargo de presidente de um grupo literário.


Ivens Scherer e Maura, foto batida por Claudete

SESSÕES ACADÊMICAS

     Dias 5 e 12 de novembro de 2011, aconteceram duas sessões solenes em municípios distintos da Grande Florianópolis: Governador Celso Ramos e Antonio Carlos. Ambos municípios completaram 48 anos de emancipação política. Não comentarei as sessões pois não cabe aqui comentários, eis que não interessa a muita gente, então não gosto de melindrar ninguém com o meu palavreado.
     Gosto, sim, de citar meus amigos, aqueles que estão sempre no convívio e aqueles que se encontra nestes eventos.
     E assim foi no último sábado, dia 12 de novembro, em Antonio Carlos, cuja cerimônia foi muito organizada, enxuta, sem atropelos e lá revi o meu amigo Ivens Scherer.
     Ivens fez parte da mesa diretora dos trabalhos pela ausência do presidente da Academia de Letras de São Pedro de Alcântara.
     Pregou-me uma peça. Na sua fala citou o meu nome ---eu que estava quieta na platéia. Devo ter ficado roxa, azul, vermelha, pois tive que me levantar na frente do auditório lotado. Se é uma coisa que me deixa sem graça, é citarem o meu nome quando menos espero.
     Assim, o senhor Scherer, que ainda vou surpreendê-lo, me acarinhou publicamente. He´s the one!!
     Ei-lo na foto comigo. Ivens é uma pessoa carismática, gentil tanto com as damas quanto com os cavalheiros. Não sinto nele o tratamento cerimonial forçado como encontro em pessoas que usam a política como plataforma de ascensão social.
     Ivens, não. Ele é daquelas pessoas simples, como as que se encontra ainda em Santo Amaro, Palhoça, Biguaçu, São Pedro de Alcântara, Governador Celso Ramos, interior da Ilha de Santa Catarina, São José....enfim aquelas pessoas que ainda guardam o respeito para com o semelhante, que cumprimentam, que dão as boas vindas quando se chega em suas casas.
     Então, para justificar o meu carinho por este confrade da Academia de Letras de São Pedro de Alcântara, posto a foto que tiramos no horário do coquetel, ocasião em que se bate um papo gostoso com os amigos que se encontram.
     Um beijo no coração, caro amigo Ivens Scherer!!
     Maura Soares, aos 13 de novembro de 2011  

domingo, 6 de novembro de 2011

Dizem ser os nativos no dia 7 carregados de imaginação. Como meus poemas são 99% inspiração, aí está mais um desta manhã de domingo.

Cena de amor---imagem colhida da internet.

CONTEMPLAÇÃO



Ali ele estava

pernas esticadas sobre a espreguiçadeira

olhos fechados

braços caídos ao longo da poltrona

Dormia o sono dos justos

naquela hora da tarde

em que o sol se põe

Contemplo-o  enternecida

Observo a montanha ao longe

que emoldura o vasto campo

atrás da pequena propriedade

Quedo-me feliz a observar

cada um dos seus traços

Sua boca chama-me a atenção

Boca que a poucos momentos

me cobrira de beijos

quando de sua chegada

após a lida diária

Assim repousando

meu guerreiro mais tarde

estará pronto

para mais uma noite de amor.

Aguardo

antevendo a noite.

Maura Soares, aos 06 de novembro de 2011, 06.45h, horário de verão.

quarta-feira, 2 de novembro de 2011

Que se aborreçam comigo aqueles que dizem que poesia é 99% transpiração e 1% inspiração. Para mim é 1% transpiração e 99% inspiração. Que me dizem deste poema saído agora a pouco em plena tarde, hein?


DESCANSO



Já é manhã.

Ele ainda dorme.

Seu braço direito sob o travesseiro,

um ressonar suave.

Contemplo-o nesta hora matutina.

Descansa o guerreiro após a noite de amor.

O cheiro de sua pele

ainda guardo no meu corpo.

É hora de levantar para  a lida diária,

 mas quedo-me a olhá-lo,

tão dócil no seu sono reparador.

Seus olhos calmamente se abrem;

beijo-os dizendo “bom dia”.

Com a voz rouca de sono diz

“fica mais um pouco”.

Seu braço livre me alcança.

Suas pernas sobre mim,

pesam.

Como dizer “não” nessa hora?

Fico mais um pouco.

Que tudo lá fora aconteça!



Maura Soares, aos 02 de novembro de 2011,

16.55h, horário de verão

DIA DE FINADOS 2011.Na foto que estampa este blog,estão membros da familia Soares e Caldeira que já partiram.Recebi o poema abaixo do nosso primo Fernando César Gomes Machado, presidente do Instituto de Genealogia de Santa Catarina. Pesquisa a familia pelo seu lado paterno e pelo lado materno inclui a familia Soares, da qual faço parte. Em honra dos ancestrais do Fernando e dos meus ancestrais, desde Manuel da Ventura até meus pais João Auta Soares e Odete Machado Soares(na foto), falando neles, não terão a terceira morte, pois citamos seus nomes com frequência.

João Auta Soares e Odete Rodrigues Machado (Soares)
Foto de noivado, Anitápolis, 1939(arquivo pessoal)

ANCESTRALIDADE



Ouça no vento

O soluço do arbusto:

É o sopro dos antepassados.

Nossos mortos não partiram.

Estão na densa sombra.

Os mortos não estão sobre a terra.

Estão na árvore que se agita,

Na madeira que geme,

Estão na água que flui,

Na água que dorme,

Estão na cabana, na multidão;

Os mortos não morreram...

Nossos mortos não partiram:

Estão no ventre da mulher

No vagido do bebê

E no tronco que queima.

Os mortos não estão sobre a terra:

Estão no fogo que se apaga,

Nas plantas que choram,

Na rocha que geme,

Estão na casa.

Nossos mortos não morreram.



BIRAGO DIOP (POETA AFRICANO)