sábado, 7 de janeiro de 2012

No dia do meu aniversário, saí pra caminhar como de hábito. Vejamos o que foi captado.

7 DE JANEIRO DE 2012

UM ENSAIO FOTOGRÁFICO

PRAIA DE ITAGUAÇU



            Vim pra este planeta de expiação no dia 7 de janeiro de 1943, de acordo com o calendário gregoriano, às 9 horas e alguns minutos.

            A terceira de uma escadinha de 10 filhos, cabelos vermelhos, sardenta, geniosa, teimosa como manda o signo, mas organizada, trabalhadeira e trabalhadora, jamais fugi de nenhuma tarefa. Quanto mais ocupada, mais me esforcei para dar conta do recado.

            Podem dizer o que quiserem de mim, mas jamais dirão que me omiti pra qualquer tarefa. E, podem ter certeza, com muito amor ainda pra dar.

            Mas deixemos estes assuntos de lado. Vamos ao que interessa.

            Pois bem, hoje pela manhã do dia do meu aniversário, como costumo caminhar pela manhã, resolvi ir à Praia de Itaguaçu.

            O dia amanheceu com sol, céu claro, uma leve marola na baía, ventinho agradável.

            Munida da minha Samsung, resolvi fazer um ensaio fotográfico.

            Meu olhar deparou-se com ângulos que eu ainda não havia fotografado. Dois pescadores meio que posaram para mim e uma garça, como verão. Tentei captar uma cena com um avião chegando. Não sei se dá para observar.

            Vi uma família tirando ostras das pedras da beira da praia e o filhinho deles empinando uma pequena pipa ou pandorga, como nós ilhéus dizemos. Não fotografei o menino nem os pais tirando as ostras. Desta vez sentei-me numa pedra e observei o menino a controlar o que o vento teimava em jogar de um lado para outro. Contemplei a alegria da criança num brinquedo tão antigo.

            Retomei ao meu caminho e ainda sentindo dor no coração, fotografei uns bancos com poesia e ângulos da praia. Desta vez resolvi captar as fachadas dos restaurantes deste trecho do caminho, como poderão observar.

            Por que digo dor no coração? Porque eles (os bancos) em breve desaparecerão como desapareceram os do Bom Abrigo. Não que tenham sido roubados, não! Simplesmente no Bom Abrigo pintaram os poemas, sem recuperar os versos.

            Já denunciei pelo jornal, mas de nada adiantou. É mais fácil para o poder público passar uma tinta por cima do que preservar a memória. Irão matar mais uma vez nossos poetas.

            Deixa pra lá. O mal já está feito. Não adianta mais me estressar.

                Quem sabe outro projeto melhor substitua, melhor do que este. Não percamos a nossa fé no ser humano, tão imprevisível como é.

            Então, quem não conhece a Praia de Itaguaçu – a Rainha do Litoral – pode ter uma visão através do meu olhar.

            Foram muitas fotos. Pra não ficar extenso demais, tentarei colocar as fotos lado a lado.

            A manhã do dia 7 foi dedicada a contemplar o mar e, nesse ínterim, receber telefonemas dos meus amados amigos Gê, Marli e Arnaldo.

            Pelas 13.30h um ótimo almoço com a família em Sambaqui, pois eu e  Mateus, meu sobrinho, comemoramos  a data, capricornianos de boa cepa, desculpem a modéstia.

            E assim passou-se o dia com a complementação que omitirei pra não alongar demais esta matéria.

            Vejamos as fotos, propósito do dia.

            Maura Soares, aos 7 de janeiro de 2012.

A Lenda(veja a foto da placa)
Conta a lenda que as bruxas faziam  suas festas na praia de Itaguaçu. O diabo sempre comparecia mas exalava um cheiro insuportável. Numa dessas festas as bruxas não o convidaram e ele, por vingança, transformou-as em pedras.

    


     
     

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