terça-feira, 15 de janeiro de 2013

NINHO DE AMOR





NINHO DE AMOR


No Chile, em 2008, em La Chascona (Santiago), com outros turistas e familiares, visitei o ninho de amor de Neruda e Matilde.
Comprei o postal já que não se podia fotografar.
         Senti uma emoção muito forte ao ver aquela cama, com a colcha de crochê, os desenhos apresentando Matilde na parede e a própria atmosfera em que se sente o Amor no ar.
Todas as dependências das três casas quase que geminadas, me encantaram.
Ali havia vivido o poeta do Amor, o poeta que é o patrono deste blog, o poeta que cantou o amor por uma mulher, aos olhos do mundo, proibida, mas que ele levou adiante, pois a amava acima de tudo.
Hoje, dando um passeio pelas imagens no meu computador, deparei-me com esta foto e resolvi escrever algo.
Sobre o Amor o que se pode escrever?
Dizem os poetas, os escritores, que se pode escrever muita coisa sobre o Amor, pois ele se apresenta de muitas formas: o amor-paixão; o amor filial; o amor fraterno;  o amor amigo; o amor cristão e tantos outros que se poderia numerar.
Mas, nesse dia, o que me interessava era o amor de Pablo por Matilde, pois ali estava como a vê-los no doce idílio.
Ali estava o ninho onde todas as carícias  se revelaram, todos os beijos foram dados, os dois corpos se uniram na volúpia da paixão.
Ali estava presente o perfume dos corpos ausentes, ali estava a cena não revelada, mas imaginada.
Tempo curto de observação, pois eram grupos que visitavam enquanto outros esperavam para compartilhar o ambiente, aquele ambiente que não me sai da memória.
Ali vivi, por breves momentos, um amor que varou a eternidade: a paixão de Pablo e Matilde.
Maura Soares, aos 15 de janeiro de 2013, 18.52h

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