sábado, 16 de março de 2013

O FILHO DO VENTURA RETORNA

Leuzi, Roberto, João e Maura, no Lelo´s (Praia do Meio)
(16.3.2013)
Zeula, João, Roberto e Joana(filha de Leuzi)
(apto Zeula, 16.3.2013)
         
Uma pessoa que conheci pessoalmente ano passado: o filho de Álvaro Soares da Ventura,ou Álvaro Ventura. Sim, aquele Ventura que foi filiado ao Partido Comunista Brasileiro, aquele que exerceu o cargo de Deputado Classista na nossa Assembleia Legislativa, aquele que ajudava as freirinhas no Hospital de Caridade e era chamado pra arrumar qualquer coisa que se estragasse. Sim,esse Ventura que sonhava com dias melhores para todos, que foi perseguido, que sofreu com a clandestinidade. (vide matéria neste blog sobre a biografia resumida que publiquei)
 
Pois bem, após anos sem nos encontrarmos, sabendo da existência do filho, João, eis que ano passado, por intermédio do genealogista Fernando Cesar Gomes Machado, meu primo e presidente do Instituto de Genealogia de Santa Catarina, vim a conhecer o primo João, o filho do Álvaro Ventura, este meu tio-avô.
João, com mais de 80 anos, com lembranças do tempo em que vivia aqui em Florianópolis, perto da Ponte Hercilio Luz, dos seus estudos do Colégio Catarinense,no tempo do Gymnasium Catharinense, divertido, irreverente, veio rever a prima, trouxe fotos suas do carnaval em Curitiba, divertiu as outras primas que veio também conhecer.
Com seu filho Roberto Brunow Ventura, que é médicio anestesista, passamos, eu e minhas irmãs Zeula e Leuzi, uma tarde agradável, culminando num almoço divertido no Lelo´s da Praia do Meio em que Leuzi e eu fomos.  
Roberto Ventura atende  em Curitina, nas áreas de Medicina Psicossomática, Terapia Corporal, Orientação Profissional, dá Palestras, Workshops e Cursos e, além disso, é membro de grupo de médicos e enfermeiros que levam alegria aos hospitais fantasiados de palhaços, dando lenitivo aos pacientes, sobretudo crianças, que estão internadas em tratamento de saúde.
Então, estas duas figuras alegraram a nossa tarde. 
João rememorou seu tempo de infância, as ruas da cidade, os casarios da Conselheiro Mafra, da Padre Roma, da Francisco Tolentino, região onde brincava, contou causos do tempo do colégio que fez as primas rirem.
Uma tarde prazerosa, com lembranças de uma época que não volta mais, mas que ficam caladas, gostosamente lá no fundo dos nossos corações. A nossa Ilha que já foi cantada em versos, nos seus áureos tempos, padece hoje em dia com a inescrupulosidade de homens públicos que a deixaram decantada, desencantada.
A nossa Ilha da Magia, de Franklin Cascaes, de Cruz e Sousa, de Antonieta de Barros, de Maura de Senna Pereira, de Sylvia Amélia Carneiro da Cunha, de Barreiros Filho, de Anibal Nunes Pires, de Osvaldo Ferreira de Melo, do Irmão Joaquim, só para citar alguns, não mais existe, mas o feito dessas pessoas  em meio a tantas outras permanece na história da terra da Santa e Bela Catarina.
A  minha terra, a minha Ilha e todas as recordações já fazem parte da História.
Maura Soares
Aos 16 de março de 2013, 19.43h 

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