Praia de Itaguaçu, em um ensaio fotográfico, 2012
(foto Maura)
SOM DA MADRUGADA
O som do violão na noite fria
no poeta, liberta a alma vadia
em canções, em versos de seresta
e o canto do amor ecoando já quase dia
Canta, poeta, dedilha teu violão
diz pra tua amada em versos ou canção
o quanto teu amor ainda resta
no coração, nas vigas ou nas frestas,
de janelas fechadas ou abertas,
em que a amada ouve e se embala
ansiando pela canção, na cama ou na sala
Canta, seresteiro, e diz no teu verso
- Vem, minha amada, o amor está por perto
ansiando por teus braços, teu amor
- Vem, querida, junto ao peito meu,
nesta noite sou teu amante,
és minha Marília, sou teu Dirceu
- Desperta, amor, que já não posso mais
sofro sem ti e me desmancho em ais
quero te embalar com a minha melodia
em sons dolentes e em harmonia
- Vem, amor, que o canto não espera,
deseja muito mais
- Nossa vida precisa retomar
no canto, na rua ou em qualquer lugar
- Vem, amor, quero te abraçar, te beijar
antes que o dia amanheça
e o som do violão acabe, emudeça
Vem, amor...
Vem, amor...
pros braços meus.
MAURA SOARES
Aos 23 de fevereiro de 2010- 5.40h manhã
(poema não tem prazo de validade e este está bem apropriado)
Estimada Poetisa!!!
ResponderExcluirNessa manhã de domingo,fria apesar do sol ,aqueci minha alma ,lendo teu poema cheio de sensibilidade e amor.
Obrigada por compartilhar ...
um carinho meu.
veraportella