domingo, 23 de junho de 2013

SOM DA MADRUGADA - POEMA

Um poema para esta manhã fria de inverno.(23 de junho de 2013)

Praia de Itaguaçu, em um ensaio fotográfico, 2012
(foto Maura)

SOM DA MADRUGADA
O som do violão na noite fria
no poeta, liberta a alma vadia
em canções, em versos de seresta
e o canto do amor ecoando já quase dia

Canta, poeta, dedilha teu violão
diz pra tua amada em versos ou canção
o quanto teu amor ainda resta
no coração, nas vigas ou nas frestas,
de janelas fechadas ou abertas,
em que a amada ouve e se embala
ansiando pela canção, na cama ou na sala

Canta, seresteiro, e diz no teu verso
- Vem, minha amada, o amor está por perto
ansiando por teus braços, teu amor
- Vem, querida, junto ao peito meu,
nesta noite sou teu amante,
és minha Marília, sou teu Dirceu

- Desperta, amor, que já não posso mais
sofro sem ti e me desmancho em ais
quero te embalar com a minha melodia
em sons dolentes e em harmonia
- Vem, amor, que o canto não espera,
deseja muito mais

- Nossa vida precisa retomar
no canto, na rua ou em qualquer lugar
- Vem, amor, quero te abraçar, te beijar
antes que o dia amanheça
e o som do violão acabe, emudeça
Vem, amor...
Vem, amor...
pros braços meus.
MAURA SOARES
Aos 23 de fevereiro de 2010- 5.40h manhã
(poema não tem prazo de validade e este está bem apropriado) 

Um comentário:

  1. Estimada Poetisa!!!
    Nessa manhã de domingo,fria apesar do sol ,aqueci minha alma ,lendo teu poema cheio de sensibilidade e amor.
    Obrigada por compartilhar ...
    um carinho meu.

    veraportella

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